Polícia

Máfia da internet clandestina chega à Região Central de Niterói

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|  Foto: Foto: Pedro Conforte
De acordo com funcionários, esse já é o segundo carro da empresa que foi roubado no mesmo bairro. Foto: Pedro Conforte

Um aparelho de solda de fibra óptica, utilizado em serviços de implantação de internet, avaliado em R$ 10 mil foi roubado na tarde desta sexta-feira (19), no bairro de Fátima, Região Central de Niterói.

O equipamento estava dentro do carro de uma empresa especializada em serviços de internet, que também foi levado por criminosos. O veículo foi abandonado menos de uma hora depois do roubo, próximo à Igreja Nossa Senhora de Fátima.

De acordo com um dos funcionários, que preferiu não se identificar, eles estavam terminando um processo de solda de fibra óptica na Rua Andrade Pinto, quando dois homens se aproximaram e anunciaram o assalto.

"Um deles, colocou a mão na cintura como se estivesse armado. Ele [bandido] mandou a gente agir normalmente e terminar de guardar as coisas. Depois entraram no carro e fugiram. E ainda levaram nossos pertences pessoais"

Segundo uma das vítimas, cerca de uma hora antes, um homem passou de moto e perguntou se eles eram da 'gatonet', serviço de internet clandestina.

"Eu estranhei porque ele perguntou isso e depois falou que também trabalhava com internet no bairro. Eles não levaram esse aparelho à toa", contou.

De acordo com funcionários, esse já é o segundo carro da empresa que foi roubado no mesmo bairro.

A ocorrência foi registrada na Delegacia do Fonseca (78ª DP) que vai investigar o caso.

A máfia da internet clandestina já é denunciada por moradores da região da Palmeira, na Zona Norte de Niterói. Quem vive na região garante estar refém da criminalidade que impõe o serviço oferecido, e em caso de recusa os fios da operadora escolhida são cortados.

"Tá todo mundo desconfiado, tá tudo muito estranho. Eles cortaram os fios e praticamente impuseram uma regra: 'quem quiser ter o serviço, que faça conosco'. O serviço de internet nessas comunidades é cobrado pelos próprios traficantes através de empresas piratas. O problema é que grande parte dos moradores tem medo de denunciar, o que acaba dificultando tudo", disse o morador, no último dia 11.

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